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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O sonho não acabou

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Depois de muita expectativa, ansiedade e todos os sentimentos que provocam aquele friozinho na barriga, chegou o dia. E que dia. Eu vi meu maior ídolo de perto, tudo bem, nem tão de perto assim, mas ele tava ali adiante. Só alguns metros a minha frente. Não quero fazer crítica do show, o meu poder de análise desse show é só a impressão de um fã. Em quase três horas de show Paul me fez rir, pular, arrepiar e chorar (sim, Pedrinho Paes, eu chorei). Coisas que só alguém com sensibilidade para emocionar, pelo menos três gerações, consegue. O engraçado é imaginar que quase tudo o que emociona na vida é fruto de uma surpresa. Uma promoção inesperada no trabalho, a descoberta de uma gravidez ou um pedido de casamento.

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No caso do Show de ontem, eu sabia que iria ouvir Paul homenagear John Lennon e me fazer chorar feito um menino, sabia que ele tocar Let Me Roll it e me fazer pular tanto, como há muito não fazia e também sabia que ele ia tocar The End e me fazer lamentar pela milésima vez o fato de não ter vivido a época da maior de todas as bandas. Eu sabia de tudo, ou de quase tudo. Mas eu não sabia o que eu realmente ia sentir. Na verdade, mesmo depois, não sei o que eu senti. Mas sei que eu queria que um monte de gente estivesse lá comigo (nessa hora o celular me ajudou a mandar mensagem só para algumas poucas, das tantas, pessoas que eu queria que estivessem lá, ao meu lado, sentindo o que eu senti. O sonho não acabou. Ele ainda persiste e eu me orgulho de ter feito parte dele por algumas horinhas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tango ao contrário

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Pra algumas pessoas o que eu vou escrever aqui não é nenhuma novidade. Mas se encaixa na proposta do blog. Vou adiantar que também não tem nada a ver com a derrota do Brasil para os nossos hermanos. Tudo bem que, de alguma forma, eles me fizeram lembrar disso. Trata-se de um francês, um suíço e um argentino que se reuniram em Paris e formaram um grupo chamado Gotan Project. O nome, aliás, é sugestivo. Permutando a primeira com segunda sílaba da palavra revela-se o ritmo que Carlos Gardel cantou e que foi trilha sonora de tantos filmes, Perfume de Mulher é só um deles.

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O Gotan Project mistura os ritmos atuais, eletrônicos basicamente, ao tango. O resultado é um lounge music de primeira qualidade. É diferente, é arrojado e corajoso também. Dar uma nova roupagem a um dos ícones da cultura de um povo tão passional e nacionalista requer bravura. Bom, falei demais, mas o que eu quero mesmo é recomendar a quem não conhece esse projeto. Vale a pena.




www.gotanproject.com
sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Playlist #7 - DJ Justino Passos



Miike Snow - Animal (Mark Ronson Remix)

Uma banda sueca criada em 2007 que lançou o primeiro álbum em 2009, com nome homólogo ao da banda. O primeiro single é Animal. Bom, muito bom. Um musical de Andrew Wyatt e dos produtores Christian Karlsson e Pontus Winnberg (responsáveis por “Toxic”, de Britney Spears), lançou um elogiado álbum de indie pop em 2009, sendo que algumas músicas do CD viraram hits nas rádios e pistas de dança, como “Animal” e “Silvia”. Essa remix de Animal é do Produtor de Amy Winehouse, Mark Ronson. Um dub com os melhores timbres jamaicano.

Calvin Harris - Acceptable In The 80's

Um produtor, músico, letrista e DJ escocês. Começou a trabalhar com música aos 15 anos, quando aos 18, lançou os singles “Da Bongos” e “Brighter Days” pela gravadora Prima Facie com o codinome de “Stoufler”. Após algum tempo, o músico assinou com a gravadora EMI, após chamar a atenção no MySpace.Para divulgar o disco, Calvin saiu em turnê pela Inglaterra com o Faithless e o Groove Armada. Além disso, a carreira de produtor do músico cresceu, trabalhando com músicos como Dizzie Rascal, Kylie Minogue, Róisín Murphy, Sophie Ellis-Bextor e a dupla britânica The Mitchell Brothers. Acceptable In The 80’s está sempre presente no meu set.

Boy Crisis - Fountain Of Youth (Louis La Roche 'In The Discoteque' Remix)

Se eu pudesse dar uma tapinha no traseiro de cada menina atraente e safadinha, esses seriam ao som do Boy Crisis – um quinteto nova-iorquino bem interessante que tive o prazer de ouvir após baixar o Fountain Of Youth. É uma mistura inteligente de soul pop e electrofunk, com toques de space age roller disco. Um som sexy e que injeta ondas de felicidade. Essa faixa permanente no meu set com o remix de Louis La Roche Aos 20 anos, é uma promessa da cena britânica. O boy tem influências dos lendários The Prodigy, The Chemical Brothers, Basemet Jaxx, juntamente com o inconfundível house francês da década de 1990 onde o Daft Punk é a moior referência.

Chromeo - Night by Night
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Um projeto canadense dos músicos e produtores P-Thugg e Dave 1 Com uma mistura infalível de electro, pop e funk, a música do Chromeo agradou ao mesmo tempo o público indie com tendências para as pistas de dança, os aficionados da eletrônica em geral e os entusiastas do pop dançante, principalmente aquele com um pezão nos 80´s e praticado com maestria em faixas como “You´re So Gangsta”, “Fancy Footwork”, “Tenderoni” e “Night by Night.

Groove Armada - Drop The Tough (The Twelves Remix)
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Considerados um dos maiores nomes da música eletrônica mundial, A dupla inglesa Yorkshireman Andy Cato e Tom Findlay de dance music Groove Armada. Aqui a faixa Drop The Tough tem remix da dupla carioca The Twelves.

The Twelves - When You Talk
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Do Rio de Janeiro, “The Twelves” foi formado pela dupla João Miguel e Luciano Oliveira em 2005. O nome escolhido foi inspirado na estranha coincidência da data de nascimento de ambos: 12 de julho de 1980. A história do Twelves mudou quando eles tiveram a idéia de fazer um remix de ”Boyz”, canção que está no recém-lançado disco da anglo-cingalesa M.I.A. Os dois arrumaram uma versão a capela (apenas os vocais) da música, retiraram algumas gorduras, fizeram todo o instrumental e deram à faixa um clima de pista que resultou em um dos remixes mais bem recebidos do ano. Aqui a faixa é um dos melhores hits When You Talk música autoral da dupla.

Dayton – The sound of music
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Clássico da música negra que animou muitas pistas no início da década de 80. Dayton é um dos melhores grupos americanos de música negra popular. Em nossa indicação a faixa The sound of music em sua versão inteirinha disco music de primeira. Esse arranjo e os vocais fazem a gente viajar para o mundo mais saudável: o da música, com certeza muitos grupos foram influenciados por eles como a dupla francesa Daft Punk.

Massive Attack - Babel (feat. Martina Topley-Bird)
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O duo britânico de trip hop, Massive Attack fundado em 1988 em Bristol, o Massive Attack é um dos pioneiros do gênero trip hop, que mistura batidas de hip hop com efeitos de música eletrônica e vocais climáticos. O primeiro álbum do grupo, “Blue lines”, de 1991, entrou nas listas de melhores discos de todos os tempos de publicações como “Roling Stone” e “Q”. Este ano, a dupla lançou seu quinto álbum de estúdio, com o título de “Heligoland”, que recebeu críticas positivas da imprensa especializada. A faixa Babel tem a participação da cantora Martina Topley-Bird mulher de Tricky ex-integrante do Massive.

Mombojó - Casa Caiada
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Sem apresentações para o mombojó, que para mim é o que tem de melhor na cena brasileira o seu disco novo Inteiramente independente. Amigo do Tempo, o terceiro do grupo, segue a trilha intimista e introspectiva aberta por seus dois antecedores e Casa Caiada é minha faixa predileta.

Method Man and Redman - How High Pt. 2 (Radio Edit)
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Desde que o grupo Wu-Tang Clan ascendeu ao estrelato, Method Man tem sido um de seus membros mais conhecidos posso dizer que Method é o que tem de mais underground do hip hop essa faixa How High Pt. 2 divide com seu maior parceiro o rapper Redman não podia terminar esse playlist sem colocar alguma coisa de hip hop nasci como DJ nessa cena que até hoje atuo com frequência.


Clique aqui para baixar o Playlist#7 (71 MB)
E aqui para a capinha.


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Contato: 81 85033597  www.myspace.com/justinopassosdj
terça-feira, 26 de outubro de 2010

A “periferia”

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Confesso que fiquei reticente pra ver esse vídeo, mas depois que dei o play, não consegui parar um minuto. É impressionante. Vai você aí, achando que funkeiro carioca só entende de rima fácil, de “rala a tcheca no chão”.

Como bem diz o Wikipédia, Mr. Catra, ou melhor, Wagner Domingues Costa, é um compositor e cantor carioca, nascido em 1968, casado, pai de 26 filhos (registrados).

Adepto do “judaísmo salomônico”, o cara é uma figura que qualquer um vai ter o prazer de conhecer um pouco mais da história.
Deixe seu preconceito de lado. Se tiver com vergonha dos seus amigos, guarde pra ver em casa, mas veja. Eu indico muito.

Dá o play aí. Inclusive você, Dudu.

 
Direção Geral: Rafael Mellin
Produção Executiva: Bruno Lins
Edição: Daniel Ferro
Dir. de Fotografia & Externa: João Padua
Câmera: João Padua, Marcos Salamonde & Fabio Serfaty
Coord. de Produção: Esther Meireles Caminha
Produção: Priscilla Ribeiro
Prod. de set: Breno Oliveira
Asist. de Externa: Thomaz Tarre

Post via Gabriela Guerra e @daniarrais, do Don't Touch My Moleskine.
terça-feira, 28 de setembro de 2010

I am arrows

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Podia ser um clipe da semana, mas não é.
Podia ser uma referência de clipe, mas também não é.
Podia ser alguma referência de coisas legais criadas para internet, mas não é.
Podia ser uma música massa, mas não é.
Podia ser uma indicação de novas bandas, mas não é.
Podia ser uma música legal, meio chiclete, meio viciante, mas não é.
Podia ser um clipe com umas gatinhas, mas não é.
Na verdade, ele é tudo isso. E um pouquinho mais.

Sabe as features do youtube? Elas estão aí nesse clipe. Sim, estão. Passam bem rapidinho e podem levar você para um bonus com os caras tocando um trecho da música numa praia, podem levar você pra um bonus de cenas que não entraram no clipe e outras coisas que você só vai descobrir se conseguir clicar nelas.

Como diz o clipe, Happy Hunting.

Para descobrir mais sobre a banda, entra no site do I am Arrows.



via o cara que é cheio de bandas obscuras legais @rikeisonfire
segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O cara.

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O cara toca violão. O cara é ator o mais engraçado do cinema. O cara faz papéis geniais. Sim, ele interpreta ele mesmo. Mas me diga qual ator ainda está interpretando ele mesmo de forma mais impressionante a cada filme que passa?

O cara é o cara. O cara é amigo do Dave Grohl. O cara se esconde do David Letterman no palco do seu talk show. O cara faz o que tem vontade. Sempre. O cara mesmo fazendo um filme de romance, besteirol, consegue arrancar boas risadas de você. O cara fez um filme da sua banda. O cara fez um bom filme da sua banda. O cara vai no American idol e impressiona todo mundo, cantando a musica máster dos motéis, Kiss From a Rose. O cara tá na refilmagem de King Kong, que eu particularmente acho um saco e mesmo assim salva o filme sendo ‘ele mesmo’, lembra?

O cara sendo ele mesmo tem a vantagem de entrar como ele mesmo em qualquer filme. É como Peter Parker entrar na vida de Tobey Maguire pular uns prédios. O cara já interpretou Paul McCartney. Isso diz muito. O cara é um injustiçado por ter como trabalhos notáveis segundo o Wikipédia: Nacho Libre e School of Rock. Porra, Wikipédia! Vocês nunca assistiram High Fildeity?

O cara é aquele tipo de pessoa que você queria tomar uma cerveja com ele. O cara é um fuckin genious, mothafucka, fodão ou somente, ‘ele mesmo’.

Chupa, John Malkovich. Eu quero mesmo é ser Jack Black.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Quando a guitarra ganhou alma

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James Marshall Hendrix nasceu em Seattle em setembro de 1942. Hendrix iniciou a carreira acompanhando várias bandas de apoio a músicos de soul e blues até conseguir o seu primeiro contrato. Em 1970 a meteórica carreira de Jimi chegava ao fim, mas 3 discos e apenas 5 anos foram o suficiente para transformá-lo em um dos mais influentes músicos de todos os tempos. Mais do que uns talentoso instrumentista, Hendrix foi alguém que fez da guitarra uma extensão do seu corpo. Da sua alma, melhor dizendo. Distorções, foco nos agudos e solos mais complexos foram apenas algumas das contribuições daquele que é considerado por muitos o maior de todos os guitarristas.



40 anos depois, a música de Hendrix ainda ecoa pelo mundo. O guitarrista continua influenciando todo e qualquer guitarrista com bom gosto. Filmes, séries, comerciais e ipods espalhados pelo mundo todo mantém viva a obra de Jimi. Se depender da gente aqui do Cultbox ele terá vida eterna. Salve Hendrix.
terça-feira, 14 de setembro de 2010

Blind Date with Berlin

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A linha que separa música, moda e artes plásticas sempre foi muito tênue. Isso se é que essa linha realmente existe. Ou existiu. Vivienne Westwood deve ter feito bom proveito dela. Usou pra fisgar Malcom McLaren, costurar as feridas de Sid Vicious e tecer o cenário do punk-rock que começou a eclodir na capital inglesa e se espalhou pelo mundo no início da década de 70.

A mesma linha que aglotina Forma em Conteúdo também segrega. Berlim sabe que linha é essa. Sentiu na pele. E uma vez que essa linha liberta as feridas, revela coisas que por muito ficaram contidas em suas entranhas. Como será essa linha que separa música, moda e artes plásticas em Berlim?

Em sua segunda edição, o MCD LAB promove agora uma parceria com o Blind Date Berlin. O projeto busca uma união entre o underground das cidades de SP e de Berlin em um evento que está programado para o final do mês de setembro, em SP.

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Participam do projeto artistas visuais das duas cidades. A novidade é que, dessa vez, dois artistas de São Paulo foram selecionados para ter, literalmente, um encontro às escuras com outros dois artistas da capital alemã.  Ambos só se encontrarão restando 5 dias para o evento  para a produzir juntos para o projeto.

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A intenção é envolver o público numa atmosfera criativa, em uma noite de intervenções artísticas e musicais, dando um gosto do que ocorre na cenaunderground de Berlim.

Além da experiência de reunir as cidades através de artistas renomados, o prjeto também  propõe a participação de quem produz música. Jessie Evans, Kissogram e o DJ Khan disponibilizaram algumas tracks isoladas de suas produções para serem remixadas. O desafio é usar no mínimo duas dessas faixas para produzir uma nova música com beats e bases de sua autoria. Os três finalistas tocarão no último dia do evento e depois serão votados no Facebook e os que tiverem maior quantidade de "likes" ganham uma viagem para Berlim. Então não perca mais tempo e exercite os seus dotes de João Brasil que o prazo  só vai até sexta-feira.

Clique na imagem para mais informações.
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Conheça também o site da MCD.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Na Agulha: The Temper Trap

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Antes de qualquer coisa, aperte o play do vídeo e escute os primeiros 10 segundos dessa música.


Se você for tão fã do U2 como eu, vai notar uma certa semelhança entre os riffs de guitarra de Sweet Disposition e Where the Streets Have No Name. Se for um fã mais radical e bobo o suficiente para pausar por aí, azar o seu. The Temper Trap é só uma banda que não nega suas influências, mas que nem por isso deixa de soar original.

Formada por colegas de faculdade em Melboune, Austrália,  a banda tem apenas um álbum lançado até agora, Conditions, de 2009, mas que já rendeu prêmios e destaque na mídia internacional. Sweet Disposition foi parar na trilha sonora de 500 Dias com Ela e em comerciais da Chrysler e da Sky. Isso deve ser alguma coisa.

Pra ninguém ficar achando que The Temper Trap é banda de uma música só, vou colocar logo abaixo o vídeo de Love Lost, um dos clipes mais legais dos últimos tempos. A música gruda, diverte e ainda tem um sonzão bem anos 80.

Sei que já cansei de indicar a banda pelo Twitter, mas essa seção é pra isso mesmo, encher o saco e compartilhar com todo mundo o som que não sai das nossas playlists. Pode ir tranquilo que The Temper Trap é foda!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Clipe da Semana


O clipe da semana não é um clipe e não tem texto. Nem precisava.



quinta-feira, 29 de julho de 2010

Do inferno ao céu. Uma obra de arte.

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Um projeto que tinha tudo para dar errado. Talvez essa seja a melhor definição para o segundo disco do Smashing Pumpkins.


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Produzido por Butch Vig e Billy Corgan, o Siamese Dream foi lançado no ano de 1994, em um dos períodos mais conturbados da banda. Billy Corgan estava em profunda depressão, o baterista Jimmy Chamberlin estava afundado em álcool e drogas e o relacionamento de D'arcy Wretzky e James Lha, baixista e guitarrista respectivamente, tinha acabado e os dois brigavam incessantemente. A banda vivia um inferno astral. Acabaram se mudando para longe de Chicago, afim afastar Chamberlin do seus vícios, começaram a se consultar com terapeutas e, finalmente, o disco saiu. Depois de todos os problemas, um insistente bloqueio criativo do vocalista e líder da banda, Billy Corgan, e 16 horas diárias de gravação.

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O resultado? Faixas repletas de guitarras distorcidas e melódicas, vocais carregados de emoção e letras cheias de sentimento, que traziam o passado conturbado e cheio de inseguranças de Corgan. Sem dúvida, um dos grandes discos da década de 90, que rendeu clássicos como Today, Disarm e Hummer. É praticamente obrigatório para quem gosta de boa música. Comprem, baixem ou peçam emprestado, mas não deixem de ouvir.
quarta-feira, 28 de julho de 2010

Leve 2 pelo preço de 1

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A gente já fez um post aqui no Cultbox mostrando o primeiro teaser de The Social Network, filme de ninguém menos que David Fincher sobre os criadores do Facebook. Isso já foi motivo suficiente para me convencer de que vem coisa boa por aí. Depois do segundo teaser (simples e genial), fui nada forçosamente obrigado a anotar o nome no topo da minha lista de expectativas para o segundo semestre.

Semana passada saiu o trailer oficial. Não vou nem dizer mais nada. Se você ainda não viu, veja:


Mas o post não é só pra falar do filme. Dei essa volta porque precisava apresentar The Social Network para quem ainda não havia conhecido e para que você fizesse o mesmo caminho que fiz para chegar até Scala and Kolacny Brothers. Nunca ouviu falar? Então dá o play de novo e presta atenção na trilha que acompanha o trailer. Se bem que aposto uma unha que você já fez isso.

Scala é o nome do coro de meninas belgas regidas por Stijn Kolacny e seu irmão, Steven Kolacny, nos arranjos e no piano. Formado em 1996, o grupo já possui mais de 5 álbuns de estúdio e ganhou notoriedade na França e na Alemanha em 2002 com um projeto de releituras de Pierre Rapsat, falecido cantor belga.

O mais legal do grupo é que a maioria das músicas são versões de músicas conhecidas do Radiohead, U2, Nirvana, Depeche Mode, Muse, Damien Rice, entre outros. Separei algumas das que mais gostei, mas vale dar um pulo no Youtube cascavilhar um pouquinho mais.



quarta-feira, 21 de julho de 2010

All Summer

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Você pode até achar que é o clipe da semana adiantado, mas não é.
Esse é o novo comercial da Converse, criado pela Anomaly.

O projeto juntou Kid Cudi, Bethany Cosentino do Best Coast e Rostam Batmanglij do Vamipre Weekend que fizeram cabeças estilo paper toy e trocaram durante a música.

Se quiser saber mais sobre o projeto e baixar a música, é só acessar converse.com

"Ah, se todo comercial fosse assim."

terça-feira, 13 de julho de 2010

Viva o Rock and Roll

Antes de começar a escrever, vou pedir que você coloque pra tocar um rock and roll ao seu gosto.

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Pouco importa, mas essa foi a música que me introduziu o rock and roll. Presente no Nine Lives, disco lançado pelo Aerosmith em 1997, ela foi a minha porta de entrada para esse estilo que fascina tanta gente, há mais de 60 anos. Por falar em Aerosmith eles surgiram na década de 70 e continuam fazendo turnê e gravando discos há mais de 40 anos. Em contraponto, uma dezena de grandes bandas acabaram com muito menos tempo. Os exemplos são vários: Beatles, Doors, Led Zeppelin, Nirvana e tantas outras. Mas por que as bandas de rock and roll acabam, em geral, tão rapidamente. O rock é efêmero?




Não, acho que não. O rock é imortal (sem exageros). O que eu quero dizer é que o rock é grande, tem poder e atravessa gerações, décadas. No início dos anos 50 um grande cantor americano declarou publicamente que o estilo não agradava a ele, que era uma barulheira infernal e que estava longe de ser música. Alguns muitos anos depois, Frank Sinatra convidou Bono Vox para cantar I´ve Got You Under My Skin em um disco intitulado Duet´s. Era Sinatra, o tal cantor que criticou publicamente o rock e também foi ele quem convidou o líder de uma das maiores bandas das últimas 3 décadas para participar de um de seus últimos e mais memoráveis trabalhos.



Uma vez eu ouvi que o rock iria salvar o mundo e pode até soar besteira. Mas basta fazer um retrospecto e enxergar o que fizeram líderes como John Lennon, George Harrison, Marvin Gaye, Bobby Geldof, o próprio Bono Vox e, porque não, Roger Waters e David Gilmour, que esqueceram antigas desavenças e se reuniram depois de quase 25 anos separados em prol do Live Eight. Todos se envolveram causas sociais ou organizaram e se reuniram para eventos que movimentaram o mundo inteiro e voltaram os olhos da humanidade para questões realmente importantes.


QUEEN RADIO GA GA - JULY, 13 1985 LIVE AID AT WEMBLEY STADIUM AFRICA. from Rebento on Vimeo.

Feliz de quem gosta e tem uma verdadeira infinidade de bandas e artistas solos para ouvir. Nem que eu passasse o resto da noite escrevendo daria para citar quem é realmente importante na história do rock. São tantos nomes que eu prefiro indicar esse livro aqui. Só para constar, não dava para escrever um texto sobre rock sem ouvir uma grande banda. Eu escolhi Led Zeppelin e você?


Led Zeppelin from Cellso Moreira on Vimeo.
domingo, 11 de julho de 2010

Clipe da Semana.

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Cara, ainda tô impressionado com esse clipe.

Disco novo, músicas do cacete, qualidade de sempre, preservando as origens. É no mínimo mothafucka.

Papapa é um nome genial e eu já gostava dela sem nem ter ouvido, só pelo nome mesmo.

Clipe assistido umas 37 vezes.

Parabéns pro Mombojó pelo disco novo e pra Fernando Sanches e equipe pelo clipe fantástico.

ps.: Eu quero um óculos EVOKE desses. abs.


Direção – Fernando Sanches
Direção de Fotografia – Marcos Tseng
Produção – Guilherme Valiengo
Coreografia – Gabi Gonçalves
Assistente de direção – Juliana Cabral
Figurino – Giovanna Moretto
Produção de elenco – Cintia Cappellano
Elenco- Chiquinho, Marcelo, Vicente, Samuel, Felipe S., Francine Missaka e Anderson Alexandre
Computação Gráfica – Alexandre Jum, Felipe Castanhari, Fernando Pires dos Santos Filho, Gustavo Eggert Boehs e Gustavo Braga
Arte conceitual (robô) – Bruno Farneze e Chrystie Lira
Segunda assistente de direção – Marcela dos Santos Guimarães
Grafismo – Vanessa Lobo e André Almeida
Assistentes de produção – Ronye Quintieri e Bruno Pirozzi
Maquiagem – Junior Branco
Story Board – Rodrigo Leão
Correção de cor – Alex Yoshinaga
Edição e Pós Produção – Fernando Sanches
Uma Produção – Sinestesia


Mombojó - Papapa from Fernandosanches.net on Vimeo.
sexta-feira, 2 de julho de 2010

Clipe da Semana

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Nada de algo muito inovador ou com grandes efeitos, trata-se apenas de um grande compositor brasileiro: Herbert Vianna. Isso, ele sozinho, sem os Paralamas. A música é do Santorini Blues, um disco solo de Herbert em que ele compôs quase tudo sozinho. Alguns poucos músicos de apóio acompanharam o líder dos Paralamas no trabalho. O clipe é uma animação simples, mas perfeitamente casada com a letra. A prova de que o Brasil ainda é um celeiro de grandes compositores. Rebolation é só uma opção. A gente tem coisa muito melhor pra ouvir.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Clipe da Semana.

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Sempre que vou pesquisar ou pensar nesse post, tenho na cabeça: a música tem que ter cara de sexta. Essa é a minha regra pessoal pra o Clipe da Semana. A regra do Cultbox é que todo post tem que ter a ver com cinema, arte, música ou referência “Cult” (entenda como quiser).


Esse vídeo é impressionante. Tem tudo isso junto. A música é boa e pra os mais curiosos, o clipe foi composto de aproximadamente 2.000 imagens individuais pintadas com aquarela. Dá pra tu?

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É muito doido e é uma ótima maneira de começar o fim de semana depois de uma semana infernal, em todos os sentidos.

Começe com vocal, pianinho leve. Acrescente a bateria e logo depois um baixo grooveado pra te tirar da cadeira.

Pra quem não conhece, Breakbot, leitor. Leitor, Breakbot.

Ele é um músico francês com pegada eletrônica que faz parte da label indie Ed Banger.

(Ah, quase que eu esquecia. O clipe é uma uma referência enviada por Mateus Alves)




Calma, galera. Isso não é jabá próprio. O cara que aparece no clipe não é Dudu Fialho.

O dia em que Lennon e McCartney quase tocaram juntos de novo

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Dá pra imaginar um encontro entre John Lennon e Paul McCartney em 1976 em que eles discutiram o fim dos Beatles, fumaram uns baseados, brigaram, dançaram um reggae no Central Park e quase fizeram uma apresentação no Saturday Night Live? Pois o roteirista
Mark Stanfield imaginou. E o melhor: colocou tudo num roteiro, entregou ao diretor Michael Lindsay-Hogg, que chamou dois atores inspirados e filmou tudo. Two of Us (Tudo entre Nós) é lição de casa para todo fã da maior banda de todos os tempos (desculpem a parcialidade).

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Além desse, o diretor também dirigiu o documentário Let it Be (1970), que registrou os últimos momentos da banda. Por conviver com McCartney e Lennon, Michael Lindsay-Hogg dirigiu Aidan Quinn (Lendas da Paixão), como Paul McCartney e Jared Harris (Resident Evil: Apocalipse), como John Lennon com maestria e conseguiu uma reprodução fidedigna da personalidade, dos trejeitos e do linguajar dos personagens.

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A história é baseada em fatos reais: em um sábado, no dia 24 de abril de 1976 Paul, Linda McCartney, Yoko Ono e John Lennon estavam reunidos na casa de John, em Nova Iorque, e assistiram, ao vivo, Lorne Michaels, apresentador do Saturday Night Live, oferecer 3 mil dólares para a banda tocar algumas músicas no programa. Os dois acharam que seria engraçado aceitar o desafio e ir até ao programa, que ficava a apenas algumas quadras. O quarteto quase entrou em um táxi, mas o cansaço da ex-dupla não permitiu. Pena para os órfãos da banda, que quase tiveram a chance de rever os velhos parceiros em ação. Mesmo sendo fruto da imaginação do diretor, o filme emociona, faz rir e envolve qualquer fã dos Beatles. Consegui um trailer com uma qualidade bem baixa, mas dá pra ter uma ideia. Ficou curioso? Então corra até a locadora mais próxima e veja antes de todo mundo.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Clipe da Semana

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Devido a Copa do Mundo, Nadacult novo (continuem baixando) e tudo mais, sexta-feira não rolou o Clipe da Semana e nem ia rolar mais. Só que hoje cedo, Mateus, o homem das referências musicais, tuitou esse clipe. Então tá ai.

Chroma Key bem feito é isso. Todo mundo tira onda, achando que só vê isso em produções trashs e comerciais bizarros, mas esse clipe do Darwin Deez dá um tapa na cara e vai direto pro bookmarks de referências de vídeos.

Darwin Deez - Radar Detector from Lucky Number Music on Vimeo.



quinta-feira, 10 de junho de 2010

Playlist #6 - Nika

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AC/DC – Let me put my love into you
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Uma das maiores bandas de Hard Rock que o mundo já teve o prazer de escutar. Apesar das confusas saídas e entradas de seus membros na banda, considero essa música uma das melhores do clássico disco dos caras “Back in Black”.

The Jimi Hendrix Experience – Love or Confusion
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Não tem como fazer uma playlist e não botar Jimi Hendrix. A The Jimi Hendrix Experience gravou a maioria das músicas mais famosas de Hendrix. Pra mim, “Love or Confusion” é uma das melhores faixas do disco “Are you experienced” da banda. 


Iron Maiden – The Trooper
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O Iron Maiden influenciou muitos músicos bons por aí. Gosto tanto desse clássico dos caras, que botei como ringtone do meu celular.

Them Crooked Vultures – No one loves me neither do I
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Uma das maiores surpresas do rock mundial de 2009. A banda é formada por Dave Grohl (Foo Fighters e Nirvana), Josh Homme (Queens Of The Stone Age e Kyuss) e John Paul Jones (Led Zeppelin). O disco de estréia dos caras é tão bom quanto a minha faixa favorita.

Silverchair – The Closing
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Sou suspeita pra falar do Silverchair, pois é uma das minhas bandas favoritas. Escolhi esta faixa do meu disco favorito dos meninos, o Freak Show porque eles ainda estavam na fase grunge (a melhor fase da banda). 


Sublime – What I got
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Sublime é uma das melhores bandas de ska que já existiu e tenho dito! 


Chico Buarque – Jorge Maravilha
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Chico é um gênio. Escreve e compõe como ninguém. Pra mim, ele é o melhor compositor do Brasil. Não tem como não gostar do cara.

Norah Jones – Lonestar
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Uma das melhores descobertas musicais que fiz nos últimos tempos. Norah sabe misturar como ninguém um piano, soul, folk e jazz. Acalma e o seu The Greatest Hits de 2008 não sai da minha playlist por nada.

Led Zeppelin – Black Dog
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Clássicão dos Zeppelin, mas sempre ouço como se fosse a primeira vez.

Interpol – Roland
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A Interpol é uma das poucas bandas atuais que fazem um post-punk competente. Chegaram a ser comparados com Joy Division, Echo & The Bunnymen e The Chameleons pela sonoridade da banda e suas letras dúbias.


Clique aqui para baixar o Playlist#6 (48 MB)
E aqui para a capinha.



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