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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Na Agulha: The Temper Trap

ImageHost.org

Antes de qualquer coisa, aperte o play do vídeo e escute os primeiros 10 segundos dessa música.


Se você for tão fã do U2 como eu, vai notar uma certa semelhança entre os riffs de guitarra de Sweet Disposition e Where the Streets Have No Name. Se for um fã mais radical e bobo o suficiente para pausar por aí, azar o seu. The Temper Trap é só uma banda que não nega suas influências, mas que nem por isso deixa de soar original.

Formada por colegas de faculdade em Melboune, Austrália,  a banda tem apenas um álbum lançado até agora, Conditions, de 2009, mas que já rendeu prêmios e destaque na mídia internacional. Sweet Disposition foi parar na trilha sonora de 500 Dias com Ela e em comerciais da Chrysler e da Sky. Isso deve ser alguma coisa.

Pra ninguém ficar achando que The Temper Trap é banda de uma música só, vou colocar logo abaixo o vídeo de Love Lost, um dos clipes mais legais dos últimos tempos. A música gruda, diverte e ainda tem um sonzão bem anos 80.

Sei que já cansei de indicar a banda pelo Twitter, mas essa seção é pra isso mesmo, encher o saco e compartilhar com todo mundo o som que não sai das nossas playlists. Pode ir tranquilo que The Temper Trap é foda!
quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Na Agulha: White Rabbits

No último Clipe da Semana, Igor postou aqui no blog a música Percussion Gun, do White Rabbits. O clipe é sensacional, mas a banda é tão legal e tem outras tantas faixas bacanas que a gente não poderia deixar de apresentar pra vocês. Então, esse Na Agulha é na verdade uma continuação da coluna anterior.



Originais de Columbia, no Missouri, a banda surgiu em 2004, quando cinco de seus atuais seis integrantes se conheceram enquanto ainda cursavam a universidade. Em 2007, lançaram o primeiro disco, Fort Nightly. A faixa The Plot estourou e logo conquistaram a crítica e fizeram aparições em programas como o Late Show de David Latterman. Com a carreira de vento em popa, levantaram acampamento e se fixaram num subúrbio de Nova York.



Atualmente a banda está em turnê para divulgar seu segundo disco, lançado pela mesma host do Radiohead e produzido por Britt Daniel, de outra banda bem legal, o The Spoon. Mas aí já é outra história.

Myspace | Site oficial

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Na Agulha: Mystery Jets

O lado alto-astral da melancolia


Eis uma banda que já está no meu playlist há um certo tempo e ainda não me cansei de escutar. Quando penso que já descobri todas as pequenas pérolas, me pego encantado por alguma melodia traída pelo vício do zapping que tento desesperadamente superar. E o Mystery Jets tem me ajudado bastante nisso.

Vindos de Eel Pie Island em Twickenham, Londres, o Mystery Jets surgiu em 2005, repleto de "oitentismos". Twenty One, terceiro álbum da banda, é um misto de canções desoladoras com uma levada de altíssimo alto-astral e energia. Se os vocais da melancólica Vailed in Grey lembram a sonoridade do The Smiths, faixas com pegadas mais pesadas como Hideway se parecem mais com as batidas new wave recicladas pelo Klaxons. Algo muito parecido com o que Gregg Alexander já havia feito com o New Radicals, mas agora com cara de banda de 4 integrantes mesmo. Não há como não se deixar levar pela guitarrinha estilo Vampire Weekend e o visual do The Cure. Young Love é dessas músicas felizes, com um refrão bem pop, fácil de agradar gregos e troianos que até sua namorada que adora axé vai gostar.




Não conta pra ninguém, mas achei o link pra download aqui.
domingo, 30 de novembro de 2008

Na Agulha: The River Raid


Descobri meio que sem querer que meu chefe tinha uma banda. Um dia peguei uma carona com ele, que colocou o cd para eu dar uma escutada. The River Raid. Banda daqui de Recife. Nunca tinha ouvido falar. Rock cheio de energia, guitarras estridentes, vocal distorcido. De cara, associei ao Forgotten Boys e bandas que, equivocadamente, teimo em classificar de surf music. Mas tinha mais coisa nessa sopa. Interessante, muito interessante, pensei.

Sou diretor de arte, trabalho em parceria com um redator. No dia seguinte, ele e eu ganhamos um cd da banda. Demorei até arranjar um tempinho entre um trabalho e outro para colocar o cd pra rodar. Guto, o redator (e também colaborador daqui do blog) já havia escolhido a favorita e Tony, nosso chefe, resolveu nos contar uma passagem da banda. Disse que os caras eram surfistas inveterados e costumavam viajar para pegar onda todo final de semana. O problema é que o baixista, Eduardo, era epléptico e em um desses dias teve um ataque no mar. Engoliu bastante líquido e foi retirado da água desacordado, já sem batimentos cardíacos. Em meio ao desespero conseguiram reanimá-lo e uma ambulância o levou às pressas ao hospital. Chegou lá já em estado de coma. Os médicos preveniram os amigos e familiares que seu estado era crítico e que "SE" ele se recuperasse poderia apresentar diversas seqüelas devido ao tempo em que seu cérebro ficou sem oxigênio. A esperança nunca acabou, mas todos já se prepararam para o pior.

Eduardo acordou dois dias depois, sem nenhuma seqüela, completamente lúcido e escreveu uma música, que mandou por e-mail para os amigos para avisar que tinha renascido. Essa música era Summer.




Desde então virei um fã do River Raid. Não porque conheço o vocalista ou porque é uma das poucas coisas que me agradam dentro do cenário recifense. Não. É porque os caras são bons mesmo. E olha que nem sei se posso dizer que eles fazem parte da cena local. Apesar já terem uma carreira de 12 anos, o primeiro cd só saiu em 2004 e contava com quatro faixas cantadas em inglês, tudo para tentar entrar em outros países, principalmente nos EUA, onde o som da banda está linkado com as novas propostas do rock americano. A sonoridade mais crua e pesada foi conseguida graças à masterização feita por Ted Jensen e Felipe Tichauer no Sterling Sound (NY).

“Time Up” dá até mesmo a impressão de que eles são uma banda “gringa” tal a perfeição dos vocais e da atualidade da música, que não perde pra nenhuma dessas bandas novatas inglesas. Recentemente foi indicada ao Hollywood Music Awards na categoria de melhor música rock do ano.



O segundo disco do River está em fase de finalização. Quando tiver mais novidades prometo postar alguma coisa por aqui.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Na Agulha: The Beta Band

Antes de mais nada, aperte o play. Este post é uma experiência sonora.

O cenário é uma loja nada convencional de música. Clássicos em vinil por todos os lados. O melhor do Rock, Blues e Jazz nas prateleiras. Ao fundo, um som novo chama a atenção.
- Que é isso que tá tocando? - pergunta um cliente intringado.
Do balcão, Rob Gordon, dono da Champion Vinil, como que já esperando a reação devolve:
- The Beta Band.
- É bom.
- Eu sei.

A música em questão é Dry the Rain. O fime, Alta Fidelidade. Uma referência como essa em um filme sobre e para amantes de música não podia ser à toa. Foi assim que estabeleci meu primeiro contato com este quarteto escocês que ousa brincar de progressivo, folk e psicodelismo - tudo assim, ao mesmo tempo - e com um pitada de obsessão por sons espaciais.
Difícil de imaginar o resultado dessa mistura? Só escutando mesmo pra descobrir.

Myspace
Site oficial
segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Na Agulha >> Devendra Banhart


Entre o hiato do Los Hermanos e os shows da Orquestra Imperial, Rodrigo Amarante colocou o violão debaixo do braço e partiu para Topanga Canyon (Caliórnia), paraíso da comunidade hippie nos anos 70 onde Devedra Banhart tranformara a casa em que morava em estúdio para a gravação de seu último álbus, Smokey Rolls Down Thunder Canyon.
Essa foi a notícia publicada na Rolling Stone de stembro de 2007 que despertou minha curiosidade e me levou a garimpar a discografia deste trovador nômade, de alma cigana e sangue mezzo venezuelano, que vem tratando a música da forma mais tosca possível.
Integrante de um movimento apelidado de New Weird America, Devendra Banhart é fã declarado de artistas brasileiros como Mutantes e Secos e Molhados. Caetano Veloso, seu predileto entre os astros tupiniquins, já chegou até a ser comparado a uma deus pelo cantor.
O som não é dos mais fáceis de escutar mas Devendra já conquistou lugar cativo no meu playlist com algumas faixas que passeiam entre o sublime e o nonsense musical.
Não deixem de conferir o álbum Devendra Banhart & Jana Hunter, o melhor na minha opinião, com interpretações acústicas de At the Hop e Little Monkey/Step in the name of Love. Dá até pra escutar o barulinho da agulha pulando no EP. Mágico!



Site Oficial: www.devendrabanhart.com
quinta-feira, 28 de agosto de 2008

*Na Agulha >> Flobots

Eu já vinha postando algumas indicações musicas por aqui (confira as matérias sobre The Dø, Curumin e Andrew Bird) mas a partir de hoje elas se tornarão mais frequentes e ganharão um quadro fixo aqui no Cultbox. Agora, todas as segundas-feiras tem o Na Agulha, trazendo o que de melhor vem rolando no cenário musical.

Pra começar, apresento o Flobots, banda de Denver, Colorado, que conheci por acaso, garimpando perfis pelo Myspace. Misturando rap e rock, as letras são carregadas de metáforas e protesto político. Mas o que me chamou mesmo a atenção é o belíssimo violino que dá o tom na maioria das faixas. O peso do instrumento acaba se transformando na principal marca da banda. Na estrada desde 2000, só vieram estourar de verdade este ano, com a música "Handlebars" do disco de estréia Fight with Tools. Vale MUITO a pena conhecer.



Download: Flobots - Fight with Tools
www.flobots.com
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