MyspaceCarnaval de 2007. Lá estava eu, em frente ao palco do Rec Beat no carnaval multicultural que a Prefeitura do Recife promove todos os anos esperando a próxima atração, um tal de Curumin & The Aipins. "Que diabos seria isso?", me perguntava. Surge então no palco um cara franzino, vestindo uma camisa fora dos padrões para alguém do seu tamanho, munido apenas com um cavaquinho elétrico e seguido por uns caras meio esquisitinhos. Mal sabia eu que estava diante de alguém cuja sonoridade passei a admirar como poucos.
Logo de primeira, o cara me veio com essa pancada:
Pirei na hora. Nunca fui muito chegado a samba, nem a tropicália, nem nada parecido, mas me vem esse sujeito misturando todas essas referências à uma batida eletrônica e cria algo completamente novo.
Curumin é baterista, e isso fica claro em todo o seu trabalho. A primeira demostração de seus dotes como cantor, compositor e multinstrumentista veio com o lançamento de “Achados e Perdidos”, de 2003, álbum que marca sua estréia solo, depois de segurar as baquetas para estrelas como Paula Lima e Arnaldo Antunes.
Em maio deste ano saiu seu mais recente trabalho, Japan Pop Show. Se o título faz referência à sua descendência, o som do disco traz no seu DNA, o que já conhecíamos de “Achados e Perdidos”, incorporando, dessa vez, o espírito marginal do funk pancadão carioca. Atenção para as faixas Compacto e Mistério Stereo.
Logo de primeira, o cara me veio com essa pancada:
Pirei na hora. Nunca fui muito chegado a samba, nem a tropicália, nem nada parecido, mas me vem esse sujeito misturando todas essas referências à uma batida eletrônica e cria algo completamente novo.
Curumin é baterista, e isso fica claro em todo o seu trabalho. A primeira demostração de seus dotes como cantor, compositor e multinstrumentista veio com o lançamento de “Achados e Perdidos”, de 2003, álbum que marca sua estréia solo, depois de segurar as baquetas para estrelas como Paula Lima e Arnaldo Antunes.
Em maio deste ano saiu seu mais recente trabalho, Japan Pop Show. Se o título faz referência à sua descendência, o som do disco traz no seu DNA, o que já conhecíamos de “Achados e Perdidos”, incorporando, dessa vez, o espírito marginal do funk pancadão carioca. Atenção para as faixas Compacto e Mistério Stereo.
Achados e Perdidos, 2003:
1.Guerreiro - 4:09
2.Samba Japa - 4:23
3.Tudo Bem Malandro - 3:34
4.You Haven't Done Nothing - 5:06
5.Índio Dança na Roda - 3:10
6.Acorda, Simpático - 3:05
7.Solidão Gasolina - 4:53
8.Curokurombo - 0:59
9.Cadê o Mocotó? (Essa Coisa) - 4:21
10.Vem Menina - 4:19
11.Sertão Urbano - 5:23
12.12. olhando de uma janela no centro da cidade - 6:44
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1 comentários:
Conheci o som dos caras há alguns meses e achei maravilhoso, escuto direto, tem ótimos arranjos, foi uma ótima surpresa.
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