Não vi Cabo do Medo e, sim, tenho vergonha de admitir. Alguns dizem ser o melhor filme de Martin Scorsese até então; outros, ainda não conseguem se desvencilhar de Taxi Driver. Contra a corrente, eu fico com Gangues de Nova York. Sério. Gosto mesmo. Mas antes que me atirem pedras, calma. Como já falei, ainda não assisti Cabo do Medo.
O fato é que fui para a sessão de Ilha do Medo esperando uma revisita de Scorsese ao gênero do thriller psicótico. Não que seu mais novo filme não o seja, mas prova ser muito mais complexo que isso. Um joguete em que psicóticos vamos ficando nós, espectadores.
Leonardo Di Caprio interpreta um agente federal que é enviado para investigar o desaparecimento de uma paciente num hospital psiquiátrico localizado numa ilha a 20 km da costa de Boston. Se o problema era descobrir como ela evaporou de uma cela de janelas gradeadas e vigiada 24h sem que ninguém notasse, logo se transforma numa jornada inebriante do detetive para entender o propósito da ilha. Não, não tem nada a ver com os mistérios da Ilha de Lost, mas bem que faz a gente refletir a respeito.
Se por um lado as informações truncadas e a sensação de estar completamente perdido no roteiro atrapalham, o desfecho da história nos joga de volta ao chão. E com uma âncora amarrada bem forte ao pescoço. Porque se for para explodir a cabeça, com vontade é mais gostoso.
Ilha do Medo é como uma cebola, que você vai descascando camada por camada. E quanto mais perto a gente vai chegando do fim, mais vai se acostumando com a ideia de que de azedo, os filmes desse senhor de 68 anos não tem nada.
Por que assistir:
Só por levar o selo Scorsese, já merece o ingresso. Mas tem também o final do filme: "obviamente" brilhante.
Preste atenção:
Na trilha incidental. Se até hoje você tem medo do som dos tripods de Guerra dos Mundos, imagine uma trilha toda composta com aqueles graves. Fantástica!
Esqueça:
O execesso de chroma key toscos.
Lembrar (esse é pra mim):
Assitir Cabo do Medo e voltar aqui pra comentar.
O fato é que fui para a sessão de Ilha do Medo esperando uma revisita de Scorsese ao gênero do thriller psicótico. Não que seu mais novo filme não o seja, mas prova ser muito mais complexo que isso. Um joguete em que psicóticos vamos ficando nós, espectadores.
Leonardo Di Caprio interpreta um agente federal que é enviado para investigar o desaparecimento de uma paciente num hospital psiquiátrico localizado numa ilha a 20 km da costa de Boston. Se o problema era descobrir como ela evaporou de uma cela de janelas gradeadas e vigiada 24h sem que ninguém notasse, logo se transforma numa jornada inebriante do detetive para entender o propósito da ilha. Não, não tem nada a ver com os mistérios da Ilha de Lost, mas bem que faz a gente refletir a respeito.
Se por um lado as informações truncadas e a sensação de estar completamente perdido no roteiro atrapalham, o desfecho da história nos joga de volta ao chão. E com uma âncora amarrada bem forte ao pescoço. Porque se for para explodir a cabeça, com vontade é mais gostoso.
Ilha do Medo é como uma cebola, que você vai descascando camada por camada. E quanto mais perto a gente vai chegando do fim, mais vai se acostumando com a ideia de que de azedo, os filmes desse senhor de 68 anos não tem nada.
Por que assistir:
Só por levar o selo Scorsese, já merece o ingresso. Mas tem também o final do filme: "obviamente" brilhante.
Preste atenção:
Na trilha incidental. Se até hoje você tem medo do som dos tripods de Guerra dos Mundos, imagine uma trilha toda composta com aqueles graves. Fantástica!
Esqueça:
O execesso de chroma key toscos.
Lembrar (esse é pra mim):
Assitir Cabo do Medo e voltar aqui pra comentar.
2 comentários:
do cacete, dudu.
muito bom mesmo.
chega deu vontade de ver.
e ver os dois.
somos dois que não assistimos Cabo do Medo, mas apenas um que aind anão assistiu Ilha do Medo. tenho que assistir pra ontem.
Postar um comentário