Primeiramente, se você mora em uma cidade em que U2 3D está sendo exibido, corra agora mesmo para o cinema! Acabei de chegar de uma sessão e me pergunto porque diabos não estava na primeira fila quando o filme/show estreou. Não tenho palavras para expressar a sensação de assistir à apresentação de maior e mais megalomaníaca banda do mundo em tela gigante, som perfeito e, ainda por cima, em 3D.Não, não é o mesmo efeito fajuto que tentaram nos empurrar em Pequenos Espiões 3 ou, mais recentemente, Viajem ao Centro da Terra. Aqui a sensação é de verdade e por isso mesmo acaba pesando um pouco mais no nosso bolso. Mas vale a pena. E muito.
Ainda não fui a um show do U2 (me arrependo profundamente por ter perdido os shows em São Paulo), mas sempre me perguntei se seria tão bom quanto o que a gente vê nos DVDs. Uma coisa é esperar em pé o dia inteiro para assistir aos caras subirem ao palco e conferir tudo meio de longe e no maior empurra-empurra, outra é através de tomadas espetaculares e previamente ensaiadas que favorecem Bono e Cia em sua melhor pegada. U2 3D é a junção das duas coisas. É como se você estivesse lá, em cima do palco tocando com eles, observando tudo através de ângulos fisicamente improváveis. Dá pra ver cada poro na face de Bono, cada rosto na platéia, cada imagem no display das câmeras digitais que não param de disparar. E quando você acha que já viu tudo, o pessoal que editou o filme te presenteia com mais alguma peripécia técnica (vide The Fly). Eu e os outros três amigos que estavam comigo nunca falaram tantos palavrões em tão pouco tempo, embasbacados com o que assistíamos. Até a imagem da poeira sobre a luz dos holofotes se torna sublime.
Sou suspeito para falar porque sou muito fão do U2, mas achei tudo de um primor extremo. Vale a pena conferir que o som também complementa a experiência. Cada câmera tem sua própria captação de som, então enquanto você está ao lado de Larry Mulland Jr tocando bateria, o som que escuta é mais da bateria propriamente dita do que aquele que sai das caixas de som.
A única coisa que poderia ser melhor é a duração do filme. São apenas quatorze músicas em pouco mais de uma hora de projeção. Ao final, fica um gostinho de quero mais já que muitos clássicos acabaram ficando de fora.
Quem também merece uma salva de palmas é o Box Cinemas do Shopping Guararapes pela iniciativa de trazer a tecnologia 3D para o Recife e continuar investindo na modernização de suas salas para melhor atender àqueles que são realmente apaixonados por cinema. Já os Multiplex do Grupo Severiano Ribeiro... Vou deixar minha ira para um próximo post.
1 comentários:
Cara, vi o anuncio do 3D mas não sabia o que tava passando.
Agora vou correr para lá!
Abraço!
Felipe
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