
E nesse final de semana rolou o tão falado e esperado Coquetel Molotov. Falado e esperado por muita gente, não por mim. Em casa, em pleno sábado, um amigo me chamou e como não ia fazer nada mesmo acabei topando. Grata surpresa. A começar pelas pessoas: gente legal mesmo. Além de uma feirinha que tinha coisas interessantes e no interior, um teatro cheio de gente sedenta por um espetáculo. E que espetáculo: Final Fantasy abriu a noite musical, pelo menos pra mim, com um show inesperadamente agradável. Mais do que isso: bonito. Sim, com uma voz que me lembrou, não tão de perto, os vocais de Fred Mercury e um violino diferente do que se imagina quando se pensa nesse instrumento, o espetáculo de um homem só me impressionou de uma forma muito positiva.
Depois dele, Maluh Magalhães. Um show bacana, bem distante da primeira impressão do festival, mas que teve sim, seus bons momentos. Não esperava ouvir Johnny Cash e nem ver Marcelo Camelo subir no palco pra tocar Los Hermanos. Pra encerrar, Peter bjorn fez um rock que eu enquadro bem dentro do que chamo de indie. Não posso dizer que me surpreendeu, mas também não desagradou. Elétricos, eles arrastaram boa parte da platéia pra frente do palco. E a noite terminou assim, de um jeito elétrico que me deixou cansado, mas bem satisfeito e um tanto arrependido. É, e esse último sentimento bateu porque eu perdi outros possíveis espetáculos, já que essa foi a primeira vez que eu fui. Valeu ter deixado o preconceito de lado e ter dado a cara à tapa. Nem doeu. Na verdade, foi bom como ganhar beijo. Beijo de mulher bonita.

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