
Estreando nesta sexta-feira ao Brasil, depois de um estrondoso sucesso de bilheteria nos Estados Unidos, o filme narra escalada do frustrado Wesley Gibson (James McAvoy), que de uma medíocre e insignificante existência como gerente de contabilidade chifrado pela namorada, se descobre, de uma hora para outra, filho de um dos maiores atiradores da ordem de assassinos, A Fraternidade, responsável por balancear o equilíbrio da sociedade através dos séculos eliminando aqueles que ameaçam pô-lo em risco. Convocado para vingar a morte do pai, Wesley é treinado por Fox (Jolie) e Sloan (Freeman) para sair à caça de seu assassino, um astuto e mortal atirador ex-membro da Fraternidade.

Devo destacar o diretor russo Timur Bekmambetov (dos péssimos Guardiões da Noite e Guardiões do Dia), que consegue transformar um roteiro bobo e que prometia ser a bomba do ano num filme de ação que não perde ritmo frenético um só segundo. Com várias referências a Matrix e Equilibrium, diverte em seus 110 min.
É desligar um pouquinho o cérebro, esquecer o discurso que conclama a justiça através do uso de armas e se deixar levar. Contraditório? Isso é Hollywood.
AVALIAÇÃO: 6,5
1 comentários:
Eduardo sua crítica de cinema está enxuta e clara.
Ela desperta de algum modo uma pergunta clássica e mal respondida. Por que num mundo que entroniza a civilização, fazemos filas nos filmes norte americanos politicamente incorretos?
Creio que precisamos de uma crítica de cinema que analise o PERSONAGEM do filme. No treiler que vc postou vemos o simpático e frágil "loser", trabalhando anonimamente, numa burocracia qualquer, e que tem um herói dentro dele que deseja despertar.
O personagem deste e de outros filmes sao filhos do conto de fadas. Um herói frágil que desperta para a luta. Precisamos entender como na tela do cinema se constrói o herói romanesco com credibilidade e que valores do Sistema ele passa para as multidões.
Como se monta um pacto narrativo? Te faço sentir como um herói e vc aceita que o Sistema norteamericano imponha a lei no mundo através de (in)justos grupos de extermínio.
Como na telinha vai transformando um bobao como nós em um herói? E nessa nossa transformação que valores do sistema nortemaricano vai se instalando na nossa pele?
Estudar a construção do personagem e analisar caso a caso. E escrever sobre isso com gostosura. Eu adoro este filmes cheios de adrenalina pois sou como qualquer pessoa do povo...
Postar um comentário